Amai Verdi e Amai Bellini!

Aproximam-se dois títulos na nossa temporada: I Capuleti e i Montecchi de Bellini e La Traviata de Verdi.

Fiorenza Cossotto, o grande meio-soprano italiano da segunda metade do século XX (tenho entrevistas com Troyanos, com Ludwig e com Horne a confessarem a sua admiração por Cossotto nos papeis italianos e tenho um Corriere della sera em que na primeira página surge escrito: Giulietta Simionatto: L’Amnéris, meglio di Fiorenza Cossotto non la può fare nessuno”, e isso basta-me para eu não ligar a outras opiniões avulsas), cantou em Lisboa tanto Bellini como Verdi. Deste último então, para felicidade dos que a ouviram, parece ter feito assinatura, pois apresentou-se como Amnéris e como Azucena em várias temporadas, de 1969 a 1991. Cantou ainda a Ulrica de Un ballo in maschera e cantou a parte de meio-soprano na Messa da Requiem.

Pois ouça-se o que ela nos aconselha, falando de Verdi e de Bellini:

Amai Bellini e amai Verdi, porque são dois grandes génios. Amai-os pelo menos como eu os amei e amo ainda. Os génios devem amar-se porque vieram ao mundo para nos dar felicidade, alegria e bons sentimentos.

 

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