Joana Carneiro por quatro continentes

Joana Carneiro por quatro continentes

A revista francesa Diapason (cujo lema é “La Passion de l’Excelence”) é – no seu número de Fevereiro último – dedicada a mulheres que presentemente se impõem no planeta no campo da direcção de orquestra. A revista releva na capa a temática (“Femmes et Cheffes d’Orchestre”), sendo o “dossier”, desenvolvido no interior, intitulado “Mesdames les cheffes!”.

Há, de facto, um número crescente de mulheres a assumirem funções de maestrinas e, tal como a própria revista referencia, elas estão quase a ganhar este combate (“eles sont en train de gagner le combat”). Como já parecem longínquos os tempos em que se assistia ao espectáculo de grandes formações sinfónicas se reunirem para votarem se aceitavam ou não mulheres nas suas fileiras como instrumentistas. Na segunda metade do século XX assistiu-se a isto!

Pois neste dossier da Diapason são evidentemente destacadas maestrinas que nos nossos dias se impõem no panorama musical internacional. Assim, há “entradas” sobre alguns dos mais sonantes nomes: Alondra de la Parra; Speranza Scappucci; Laurence Equilbey; Susanna Mälkki; Barbara Hannigan; Nathalie Stutzmann; Simone Young; Emmanuelle Haïm; Mirga Grazinyte-Tyla; Keri-Lynn Wilson; Marin Aslop e … a nossa Joana Carneiro!

Numa rápida tradução, eis um excerto da “caixa” sobre a maestrina portuguesa:

Joana Carneiro, nascida em 1976 […] confirma o seu talento na sua Lisboa natal, como titular da Orquestra Sinfónica Portuguesa, e nos Estados Unidos da América, onde estudou, como directora musical da Orquestra Sinfónica de Berkeley, sucedendo aqui a Kent Nagano por recomendação deste. A sua carreira como maestro convidado espalha-se por quatro continentes.

A Orquestra Sinfónica Portuguesa comemora a 5 de Fevereiro de 2018 o 25º aniversário sobre o seu primeiro concerto. Neste momento a sua maestrina titular é Joana Carneiro. Mais palavras para quê?

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